É o nome que damos às diferentes formas de organização econômica que já existem ou podem surgir em Diadema para produzir algo, oferecer um tipo de serviço, comercializar/vender um produto ou até mesmo para lidar com o crédito. Os EES podem ser pequenos grupos, cooperativas, associações, empresas falidas e recuperadas pelos seus trabalhadores e trabalhadoras. São diferentes das demais organizações econômicas capitalistas porque têm como alicerce a autogestão (ver ao lado).

Há mais de dois séculos, grupos de trabalhadores (as) se unem de forma participativa e comunitária para enfrentar a dura realidade do trabalho no modo de produção capitalista. É essa forma, participativa e comunitária, como fizeram e fazem os EES funcionarem, que favoreceu tanto a sobrevivência das pessoas como de suas famílias e, também, auxiliou as pessoas a aprenderem muitas coisas, como dar sua opinião sobre algo; ajudar a melhorar seu bairro, seu trabalho e os espaços comunitários; valorizar a cultura e a tradição dos lugares e das pessoas.

Um EES deve ter uma atividade econômica e outras atividades que promovam uma vida melhor e com qualidade para quem participa do empreendimento. Sendo assim, é importante lembrar que, em um EES, todos os trabalhadores e trabalhadoras, além de sua força de trabalho, auxiliam com aquilo que sabem ou tem mais facilidade para que todos e todas possam aprender, ter renda e cidadania.